Em mais um dos ataques infundados da emissora do “bispo” Edir Macedo, a Rede Record mostra, mais uma vez, o quão baixo pode ser o jornalismo lá praticado. Uma pena para os jornalistas de lá, tão qualificados que tem que se submeter a este tipo de pauta.
A última reportagem – de oito minutos – foi ao ar no último
domingo no programa “Domingo Espetacular”. Atacando o recente sucesso “O Canto
da Sereia”, a materia parte da divulgação de um boicote à emissora global por
causa das obras “contrárias” à religião evangélica.
O "divulgador" da campanha |
O que chama a atenção é a forma como a reportagem induz a
uma intolerância por parte das outras religiões em relação à evangélica. Como
se esta última fosse menos intolerante. Chega a ser piada. A Record ataca até o
“Festival Promessas”, festival de música evangélica promovido pela Globo. Diz
que a Globo se aproveita dessa situação para “manipular” as pessoas, dizendo
que não há nada de religioso no festival e que a emissora “só quer ganhar
dinheiro”. A Record julga, de maneira nojenta, algo que ela mesma não faz. Uma
programação que fica restrita apenas às madrugadas da Igreja Universal.
É evidente que a Globo não abre tanto espaço para a religião
evangélica. Mas a Record também não aborda, em nenhuma de suas produções, o
tema. A Globo, recentemente, tratou da religião de forma brilhante na serie “Suburbia”,
sem chacotas ou intolerância. Há o boato de que a mesma emissora quer uma
novela com protagonista evangélica. A Globo, esperta que é, tem que se
aproveitar sim desse momento. É a religião que mais cresce e tem um público
consumidor gigante.
Pena para a Record que, mesmo com esses ataques, só atende
os interesses da prórpia organização e ganha, cada vez mais, o repúdio de
evangélicos, católicos e quaisquer outras denominações.
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