segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Record, de novo, com jornalismo barato


Em mais um dos ataques infundados da emissora do “bispo” Edir Macedo, a Rede Record mostra, mais uma vez, o quão baixo pode ser o jornalismo lá praticado. Uma pena para os jornalistas de lá, tão qualificados que tem que se submeter a este tipo de pauta.

Ataques de intolerância de quem diz que é perseguido
A última reportagem – de oito minutos – foi ao ar no último domingo no programa “Domingo Espetacular”. Atacando o recente sucesso “O Canto da Sereia”, a materia parte da divulgação de um boicote à emissora global por causa das obras “contrárias” à religião evangélica.

O "divulgador" da campanha
Além de utilizar imagens da serie sem o logotipo da emissora e, provavelmente, sem permissão, a reportagem ataca de maneira baixa as religiões afrobrasileiras. Usa até de uma antropóloga para exprimir uma opinião contrária. O coro é reforçado com o depoimento de pastores – provavelmente manipulados pelo bispo.

O que chama a atenção é a forma como a reportagem induz a uma intolerância por parte das outras religiões em relação à evangélica. Como se esta última fosse menos intolerante. Chega a ser piada. A Record ataca até o “Festival Promessas”, festival de música evangélica promovido pela Globo. Diz que a Globo se aproveita dessa situação para “manipular” as pessoas, dizendo que não há nada de religioso no festival e que a emissora “só quer ganhar dinheiro”. A Record julga, de maneira nojenta, algo que ela mesma não faz. Uma programação que fica restrita apenas às madrugadas da Igreja Universal.

É evidente que a Globo não abre tanto espaço para a religião evangélica. Mas a Record também não aborda, em nenhuma de suas produções, o tema. A Globo, recentemente, tratou da religião de forma brilhante na serie “Suburbia”, sem chacotas ou intolerância. Há o boato de que a mesma emissora quer uma novela com protagonista evangélica. A Globo, esperta que é, tem que se aproveitar sim desse momento. É a religião que mais cresce e tem um público consumidor gigante.

Pena para a Record que, mesmo com esses ataques, só atende os interesses da prórpia organização e ganha, cada vez mais, o repúdio de evangélicos, católicos e quaisquer outras denominações.

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