O torcedor medíocre, além de não cuidar só do próprio time, vive do desmerecimento dos outros. Simples assim, seja qual for a competição.
O São Paulo volta a erguer a taça, coisa que não via desde
2008. A partida contra o medíocre time argentino tigre (com letra minúscula
mesmo) ficará na história do futebol pelo abandono covarde do time visitante,
que no segundo tempo desistiu de jogar (na bola, pois com eles é no braço) quando
o São Paulo ganhava por 2 a 0, gols de Lucas e Oswaldo.
O torcedor tricolor viu a despedida emocionante de Lucas, que
teve a bracadeira de capitão posta no braço pelo goleiro Rogério Ceni, numa das
atitudes mais emocionantes e marcantes no futebol brasileiro. Só lamentos para
Luís Fabiano que ficou à espreita e não pôde ter a glória de subir no tótem e
erguer a taça. Fica a lição de como se constrói um ídolo, ainda que este seja
apenas um jogador ainda em formação, não chegando a ser um craque.
Um título especial para o trabalho de Ney Franco, que
conduziu o time à conquista. O treinador montou um time equilibrado, sem brilhantismos,
mas eficiente para ganhar uma Copa Sul-Americana invicta e fazer uma boa
campanha no segundo turno do Brasileirão. O título é, em grande parte, de Ney
Franco.
Aí, claro, vem o desmerecimento dos rivais. Aqueles que “antis”
(com o perdão do trocadilho) falavam que só cuidavam do próprio time, hoje
desmerecem o título do São Paulo, como se este fosse o culpado. Outros, em
menor situação, recorrem ao passado, mesmo que o futuro seja um lixo, de “segunda”
linha. E o resto, recalque puro. Acusar o São Paulo é fora de propósito, que
jogou na bola e no pé. E enquanto houver esse desmerecimento - o que alguns dizem que é "humor" - o futebol sul-americano continuará assim, sem ser levado a sério.
Não se sabe o que aconteceu no vestiário do time argentino. Antes
do jogo a organização do São Paulo impediu os visitantes de treinarem no campo –
o tricolor alegou que o campo não tinha condições boas pois houve show na
semana anterior – o que, do ponto de vista lógico serviu para preservar o campo
para o jogo. Espaço, como sempre, os visitantes tem atrás do gol para treinar.
Mas, mesmo assim, invadiram o campo. O jogo, como quase todo mundo viu, foi
aquele festival de catimba e violência argentina, algo costumeiro. O São Paulo marcou
os dois gols, Lucas tomou uma cotovelada, sangrou. Acabou o segundo tempo e
aí... Medo, revolta, dizem até que a polícia e os seguranças do São Paulo
agrediram os jogadores, ameaçando com armas. O sangue nos vestiários e a
baderna encontrada não são provas, que, aliás, podem ser uma grande armação. Me de imagens, como diria Datena. A comissão do tigre diz que tem as imagens. O
que se diz também é que os jogadores do tigre queriam invadir o vestiário
tricolor para tumultuar e os seguranças impediram. Agora, me diga: os
seguranças ficariam inertes àquela situação? Deixariam os argentinos invadirem
sem tomar nenhuma atitude? Simplesmente deixariam a confusão rolar? É óbvio que
teria que usar a força. Culpar o São Paulo por isso é puro recalque.
Não era uma goleada. Não era um jogo incrível. Mas, essa é a
escola argentina, que vai do genial Messi à esse anti-jogo, uma atitude
anti-desportiva, baixa, e todos os piores adjetivos possíveis. Cabe aqui, muito
bem, um banimento em competições internacionais. Se bem que isso talvez possa
demorar um pouco, falando bem a verdade...
2013 aponta um grande ano para o futebol brasileiro,
especialmente o paulista. O trio de ferro paulista disputará a Libertadores –
além de ter ganho um título cada um até o momento – e ainda teremos a Recopa
entre Corinthians e São Paulo.
Prato cheio para quem gosta de futebol.
CONCORDO COM TUDO, VITS, SEU LINDO! VAMO, SÃO PAULOOO!
ResponderExcluirCHUPEM, RECALCADOS!