O PSB de Eduardo Campos veiculou na noite ontem (25/04) uma
propaganda de 10 minutos no horário nobre da TV, sem dizer que é o futuro candidato à presidência. Nem precisou. Foi dado o pontapé inicial
para a corrida ao Palácio do Planalto.
A nova aposta para a eleição presidencial |
Governador de Pernambuco, Campos tem sido o principal nome a
fazer oposição a Dilma Rousseff para a disputa de 2014. Apesar de ainda não
contar com apoio popular, o partido já mostra suas armas, elencando todas as
qualidades do governo pernambucano – o mais bem avaliado do país – e das boas
administrações do PSB em várias cidades do país.
Curioso notar que o PSB é da base governista, portanto,
deveria apoiar a reeleição de Dilma. Mas estamos num país democrático e, claro,
esse não é o tipo de amarra que prenda um partido. Esse fato apenas mostra o
quanto a base está descontente com o governo irregular que vem fazendo o PT e o
quanto a oposição está acomodada – para não dizer avacalhada.
Campos e Lula: bons tempos, idos tempos |
O PSDB de dinossauros da política mantém-se no discurso, na falácia, e não se mexe. Faz uma oposição inexistente no país. Não há uma movimentação no campo das ideias que possam fazer o brasileiro médio pensar em outra opção. A disputa fica por conta de acusações – por vezes infundadas – para tentar derrubar o PT e outros. Ledo engano, senhores. Os dois partidos são farinha do mesmo saco, apenas alguns se salvam, incluindo FHC e Eduardo Suplicy.
Aécio Neves: "Ei, estou aqui, votem em mim!" |
Enquanto os tucanos resolvem picuinhas envolvendo a
permanência – já que foi sumariamente excluído da disputa presidencial – de
José Serra no partido e quem deve apoiar o já outrora boa opção Aécio Neves, os
outros partidos se organizam e se mexem, como o PSB de Eduardo Campos.
Aparentemente bem organizado, mostra que é possível fazer frente ao PT sem
descambar para o esdrúxulo, o pequeno, o irrisório.
Já me disse um professor: “a permanência de um mesmo governo
por muitos anos é prejudicial à democracia do país”. O PT faz 12 anos no
governo, envolto por grandes melhorias (“Nunca antes na história deste
país...”) mas envolto por escândalos de corrupção e outras coisas mais. No
Estado de São Paulo, o PSDB comanda há 18 anos, já sucateado. Talvez esteja na
hora de mudar e Eduardo Campos para presidente se mostra uma boa opção. Vamos
ver se o candidato tem fôlego para bater os 79% da aprovação pessoal de Dilma
Rousseff. Ou então é bom dona Dilma se preparar:
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