quinta-feira, 9 de maio de 2013

Justificar o injustificável



Aquele que mais deu alegrias e vitórias ao clube e à torcida, hoje é o que sai de maneira quase melancólica, no alto de uma arrogância sem igual.

Rogério Ceni nos últimos dois anos só fez uma coisa de importante (tirando a Copa Sul-Americana): marcou o 100º gol em cima do Corinthians. Mas, espera: ele é um goleiro e como tal deveria cumprir melhor esta função. Que já cumpriu muito bem, aliás. Mas hoje é só história. Ao invés de ter se aposentado antes, abrindo espaço para novos goleiros, preferiu sair de cena humilhado. Poderia ter evitado, afinal depois de tantas conquistas, RC não merecia esse fim.

O preço é alto.

Por outro lado, aquele que não ganhou sequer um título – a Sul-Americana de 2012 não vale, já que nem em campo entrou -, Luís Fabiano (como que numa piada) não foi expulso e ainda marcou um gol! Quando o SPFC já perdia de 4x0.

Tarde demais.

O zagueiro Lúcio, este sim o grande responsável pela eliminação tricolor, continuará no time ganhando seu alto salário e com seu carro de luxo, exigências feitas por um zagueiro “ex-experiente” vindo da Europa.
Inexperiência.

E o mandatário whiskeiro, Juvenal Juvêncio, permanecerá imortal no trono tricolor. Soberano! Soberano?

Soberano.

E a torcida? Continuará com a falácia – tão arrogante quanto o goleiro – do 6-3-3 e “falta muito para os outros chegarem”. Não se pode levar ao pé da letra o verso do hino: “as tuas glórias vem do passado”. Uma idiotice, já que títulos passados só fazem números, não trazem novos.

Enquanto o torcedor fala, os outros ganham.

Isso sim é justificar o injustificável.

E como disse um amigo: “eu amo esse clube, não esse time”. Um clube, três cores, um esporte. E só.

O resto é conversa.

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