Aquele que mais deu alegrias e vitórias ao clube e à
torcida, hoje é o que sai de maneira quase melancólica, no alto de uma
arrogância sem igual.
Rogério Ceni nos últimos dois anos só fez uma coisa de
importante (tirando a Copa Sul-Americana): marcou o 100º gol em cima do
Corinthians. Mas, espera: ele é um goleiro e como tal deveria cumprir melhor
esta função. Que já cumpriu muito bem, aliás. Mas hoje é só história. Ao invés
de ter se aposentado antes, abrindo espaço para novos goleiros, preferiu sair
de cena humilhado. Poderia ter evitado, afinal depois de tantas conquistas, RC
não merecia esse fim.
O preço é alto.
Por outro lado, aquele que não ganhou sequer um título –
a Sul-Americana de 2012 não vale, já que nem em campo entrou -, Luís Fabiano
(como que numa piada) não foi expulso e ainda marcou um gol! Quando o SPFC já
perdia de 4x0.
Tarde demais.
O zagueiro Lúcio, este sim o grande responsável pela
eliminação tricolor, continuará no time ganhando seu alto salário e com seu
carro de luxo, exigências feitas por um zagueiro “ex-experiente” vindo da
Europa.
Inexperiência.
E o mandatário whiskeiro, Juvenal Juvêncio, permanecerá
imortal no trono tricolor. Soberano! Soberano?
Soberano.
E a torcida? Continuará com a falácia – tão arrogante
quanto o goleiro – do 6-3-3 e “falta muito para os outros chegarem”. Não se
pode levar ao pé da letra o verso do hino: “as tuas glórias vem do passado”. Uma
idiotice, já que títulos passados só fazem números, não trazem novos.
Enquanto o torcedor fala, os outros ganham.
Isso sim é justificar o injustificável.
E como disse um amigo: “eu amo esse clube, não esse
time”. Um clube, três cores, um esporte. E só.
O resto é conversa.
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